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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Que bela notícia!

Ontem recebi uma notícia maravilhosa.
Daquelas que nos relembram que a vida é o melhor que temos e que tudo o resto que nos preocupa não passa disso mesmo: de um resto acessório.
O ser humano é a coisa mais estranha que conheço: pode ir de anjo a besta num espaço de milésimas de segundos e zás…parte-se a loiça toda, descobrem-se as carecas, lançam-se acusações. E para quê, afinal? Para nada.
Cada vez me assusto mais com aquilo que uma pessoa é capaz de fazer aos outros.
Eu própria tenho sido acusada de muita coisa por algumas bestas da minha vida. Quando estendemos a mão, pensam que lhes queremos passar a perna. Ok, pensem o que quiserem. Não tenho culpa de ter sentimentos e de gostar de todas as pessoas (umas mais que outras, logicamente...não diria que não gosto dessas bestas...apenas gosto muuuuuito pouco delas).
Há uns tempos, num programa da Tyra Banks, era entrevistado um senhor que foi atraiçoado por uma das suas colaboradoras. Ao lado da "besta" dele, a Tyra perguntou-lhe se ele a perdoava. E ele disse: "Os Índios acreditavam que temos dois lobos dentro de nós: um bom e um mau. O segredo é alimentar o nosso lobo bom todos os dias".
Este ano, comecei a alimentar o meu lobo bom. Em momentos de revolta com as bestas, já tive a experiência de alimentar o mau (sobretudo com pensamentos) e deu cabo de mim. Quando dei por ela, eu é que era comida pelo meu lobo mau. Assim sendo, bestas, temos pena. Mas muita pena mesmo. Daquela pena que eu também tenho quando me apetece um bife com batatas fritas e o jantar é peixe cozido.

Mas a notícia foi mesmo boa e trouxe-me de volta o lobo bom, as flores, os passarinhos, o mundo cor-de-rosa. Até as bestas me parecem simpáticas!

Não podia ter começado melhor o novo ano...

P'la miúda